O amor está no ar, no mar, na terra, nos gestos, nos sorrisos e feições. Está nas palavras, nas ações, nas carícias, na voz, na roupa caída no chão.
O amor é poesia, discursos, fadiga. Fadiga não, o amor não é rotina. Amor é arte, faz parte da vida, da sina, do coração. Mas o amor não é pra sempre, chega de repente e se vai tão depressa quanto pressente. O amor é imprevisível, abstrato e imaterial.
O amor é tão perfeito, mas tão exato, que não existe. O que existe são poesias, explicações, que tentam demonstram o que os loucos sentem, do que eles vivem. Sim, é isso mesmo. Só os malucos conseguem senti-lo, porque quando o sente não é racional, só há aquilo que eles, os doentes, chamam de razão.